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ObservaSampa lança novo painel com o recorte racial sobre a situação da população negra

O Observatório de Indicadores da Cidade de São Paulo (ObservaSampa) lança, no mês da Consciência Negra, um novo painel com um recorte racial de dados sobre a situação da população negra na cidade.  


O painel traz informações sobre o percentual de população negra no município, a diferença de rendimento da desta população em relação a população não negra, o percentual de crimes violentos fatais com vítimas negras, a distribuição da raça/cor dos alunos da rede municipal, e o percentual de servidores negros, entre outras.  


É possível acessar o painel a partir da aba Painéis, clicando no tema Recortes Raciais.  

Última Atualização: 16/11/2023 15:40:35

ATA DA 1ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO GRUPO TÉCNICO INTERSECRETARIAL DE INDICADORES DA CIDADE DE SÃO PAULO

Data da Reunião: 12 de setembro de 2023. 

Local: Edifício Matarazzo 

 

Órgãos participantes:  

CGM, SEGES, SEHAB, SEPEP, SF, SIURB, SMADS, SMC, SMDET, SMDHC, SME, SMIT, SMJ, SMPED, SMRI, SMS, SMSU, SMT, SMUL, SP-Regula, SPTuris. 

 

Pauta da reunião 

  

1. Apresentação da Coordenadoria de Avaliação e Gestão da Informação e do ObservaSampa - Observatório de Indicadores da Cidade de São Paulo;  

2.   Proposta do Plano de Trabalho do GTI – Indicadores:  

  Atualização dos dados dos indicadores;  

Revisão dos indicadores;  

Definições de cronogramas.  

3.  Esclarecimentos e outros pontos de interesse geral. 

 

Marília (SEPEP) iniciou agradecendo a oportunidade de retomar as reuniões do Grupo Técnico Intersecretarial de Indicadores (GTI-Indicadores). Apresentou a linha do tempo, desde a criação do ObservaSampa até a situação atual na Coordenadoria de Avaliação e Gestão da Informação (CAGI).  Falou sobre as atribuições do GTI-Indicadores e de CAGI. 

Gorete (SEPEP) apresentou a plataforma e suas funcionalidades a fim de introduzi-la aos que ainda não tinham familiaridade com a mesma. Destacou os painéis em Power BI como uma novidade em relação ao antigo site do ObservaSampa.  

Marília (SEPEP) destacou que apesar da melhoria na navegação e visualização dos indicadores em relação ao antigo site, não há mais a possibilidade de baixar um indicador específico, porém resgatar essa função é uma melhoria prevista. 

Lara (SMUL) questionou sobre a carga dos dados no sistema e a revisão dos indicadores. 
Marília (SEPEP) respondeu que as mudanças no site se restringiram ao front-end e ainda há a necessidade de trabalho “braçal” para organizar e subir tabelas no sistema. A auditoria, antes feita na SMUL, foi retomada em CAGI e constatou-se a necessidade de atualização e revisão principalmente de indicadores ODS. Ressaltou a importância em aumentar a média de acessos ao site do observatório e da diversificação do público para além de pesquisadores e do TCM.  

Marília (SEPEP) falou sobre a importância dos indicadores no ciclo das políticas públicas destacando que os desafios hoje são manter a plataforma atualizada e apresentar indicadores sensíveis que realmente possibilitem monitorar e avaliar as políticas públicas e desenvolver estudos e avaliações em conjunto com as secretarias. Propôs a organização de fluxo de trabalho com reuniões setoriais a fim de completar as atualizações até o período de 2022 ainda neste ano. 

Angélica (SMSU) comentou sobre a possibilidade de utilização do SMAE para monitoramento de indicadores. Marília (SEPEP) respondeu que a partir de uma melhoria na forma de introduzir os dados, a utilização poderia ser avaliada. 

Thiago (SETRAM) comparou a dinâmica do fluxo no SMAE com a do ObservaSampa. Ressaltou a importância de garantir dados atualizados, íntegros e centralizados, deu exemplos de necessidades dentro das secretarias. 

Fernando (SEPEP), falou sobre a revisão dos indicadores da Agenda 2030, mencionou que na auditoria feita por CAGI verificou-se, por exemplo, que indicadores que não têm atualizaçãomuitos anos ou que só tem a informação para um ano. Realçou a particularidade do ObservaSampa em relação a outros instrumentos de dados da cidade de São Paulo pela possibilidade de discutir os indicadores em sua série histórica, além de poder visualizá-los em dashboards em função do período, organizando-os por subprefeituras etc. Enfatizou que a visão macro temporal pode nos ajudar a mensurar os efeitos e resultados das políticas a avaliar. Propôs que a revisão considere os objetivos de cada indicador. 

Ricardo (SEPEP) fez uma introdução sobre a Agenda 2030, falou sobre o trabalho da comissão ODS em aproximar os objetivos da agenda internacional com a realidade municipal e reforçou a importância da auditoria mencionada por Fernando (SEPEP) a fim de verificar a consistência dos indicadores e se eles realmente retratam a realidade de São Paulo garantindo também que o cidadão possa visualizar se os objetivos são alcançados ou não. 

Marília (SEPEP) complementou dizendo que, apesar da comissão ODS já ter como atribuição revisar indicadores da agenda 2030, há uma dificuldade em monitorá-los devido à grande quantidade. Salientou então a importância de verificar os indicadores que fazem sentido monitorar ou não. Informou aos participantes que seria enviado um formulário para preenchimento, com o objetivo de facilitar o fluxo e a organização dos trabalhos do GTI. 

Wellington (SME) levantou uma questão a respeito da dificuldade enfrentada na interpretação da Lei 14.173, contextualizou com a realidade de SME, e sugeriu que o grupo convide auditores do TCM para que acompanhem a discussão. Criticou a Lei ser vaga e permitir cobrança dos órgãos sobre informações que já são publicadas na plataforma do observatório. Perguntou sobre atualização dos dados de 2022. Marília (SEPEP) mencionou a estimativa da SEADE e a necessidade de aguardar o Censo. Disse que a revisão da legislação é uma questão antiga e os pontos específicos e vagos geram um imbróglio, sugeriu retomar as propostas de revisão da Lei 14.173. 

Clayton (SMUL) levantou uma questão sobre a qualidade dos indicadores e sobre a metodologia para tornar os indicadores auditáveis. Fernando (SEPEP) respondeu que ainda não há exatamente uma metodologia e que a auditoria dos indicadores foi um trabalho em equipe, mas manteve aberta a discussão. 

Viviane (SMADS) ressaltou a importância de se ter indicadores passíveis de discussão com a sociedade civil. Ricardo (SEPEP) mencionou a importância do desenvolvimento de metodologia em auditoria e sobre ajustar os indicadores para que a sociedade civil consiga acompanhar se as metas da agenda estão avançando ou não. 

Angélica (SMSU), Lara (SMUL) e Marília (SEPEP) pontuaram a questão da demanda com formulários e envio de dados para diversas secretarias, o que gera retrabalho e dados que muitas vezes aparecem de formas divergentes em diversos canais da Prefeitura de São Paulo. 

Marília (SEPEP) agradeceu a todos e encerrou a reunião. 

Última Atualização: 21/09/2023 16:44:12

Prefeitura de São Paulo lança Painel de Monitoramento da Agenda Municipal 2030

Avança a implementação da Agenda 2030 no território, Prefeitura tem mais de 500 ações iniciadas

No âmbito da Agenda Municipal 2030, publicada em 2021, e do Plano de Ação para sua implementação, publicado no início de 2022, a Prefeitura de São Paulo lança o primeiro Relatório de Monitoramento da Implementação da pactuação, disponíveis em https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/governo/planejamento/. O monitoramento tem por objetivo compartilhar o panorama da evolução dos indicadores da Agenda Municipal 2030, e também da situação das ações planejadas pelo Plano de Ação. Como objetivo, destaca-se o compromisso com uma tomada de decisão responsiva, inclusiva, participativa, representativa e transparente em todos os níveis (Meta Municipal 16.7 da Agenda Municipal 2030).

Em paralelo à publicação do relatório, tendo em vista a dimensão de informações, a Prefeitura disponibiliza também um Painel de Monitoramento da Implementação da Agenda Municipal 2030 em São Paulo. O Painel viabiliza o acompanhamento da implementação de forma dinâmica, ao disponibilizar dados das ações do Plano de Ação (2021-2024) e o conjunto de indicadores priorizados, contemplados na Agenda Municipal 2030.

A Agenda Municipal 2030 fortalece a vinculação aos instrumentos de planejamento e dos processos de monitoramento (Meta Municipal 17.14), promovendo a coerência das políticas para o desenvolvimento sustentável. O próprio ciclo de monitoramento foi conduzido de maneira integrada, destacando a atuação da Secretaria Executiva de Planejamento e Entregas Prioritárias (SEPEP), responsável pelo monitoramento do Programa de Metas da cidade, e da Rede de Planejamento da Prefeitura. Contar com a atuação de todos os órgãos da Prefeitura de maneira integrada com os demais instrumentos de planejamento municipal fortalece o compromisso de implementação e é imprescindível para alcançar as metas municipais até o ano de 2030.

Já no primeiro ano de vigência do Plano de Ação, a Prefeitura de São Paulo avançou com a implementação de mais de 500 ações - que representam 82% do total do conjunto de ações do Plano. É interessante analisar a distribuição das ações entre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, com destaque para o ODS 4 – Educação de Qualidade, ODS 16 – Paz, Justiça e Instituições Eficazes e ODS 3 – Saúde e Bem-Estar. Esses dados, assim como seu detalhamento e, podem ser consultados no Painel e no Relatório.

A Agenda Municipal 2030 apresenta um conjunto de 545 indicadores, publicizados no Observasampa, plataforma oficial de apresentação sobre indicadores da cidade. Para visualizar os indicadores disponíveis, basta entrar na plataforma, seguir em ‘Indicadores’ e selecionar o tema ‘ODS São Paulo’. Deste conjunto, 172 indicadores foram priorizados, por serem sensíveis à atuação governamental no território ao longo do intervalo de uma gestão – a qual corresponde ao período de vigência do Plano de Ação. A priorização foi feita durante o processo de construção do Plano de Ação e também foi protagonizada pelas Câmaras Temáticas. Atualmente, 362 indicadores da Agebda 2030 estão disponíveis no ObservaSampa, dentre o total de 680 indicadores da plataforma, representando 53%.

É uma grande conquista para a cidade de São Paulo progredir não só com o comprometimento em torno do Agenda 2030, como também ao evoluir no monitoramento dos resultados obtidos e nas estratégias de desenvolvimento sustentável no município. O conteúdo dos documentos publicados foi apresentado e apreciado em plenário da Comissão Municipal ODS, assim como seu processo de elaboração vêm sendo avaliado, a fim de manter o programa participativo, representativo e transparente em todos os níveis, por meio do fomento de espaços de participação.

Última Atualização: 11/05/2023 15:01:53

ObservaSampa é reestruturado e passa a oferecer novas ferramentas para conhecer São Paulo

O ObservaSampa está de cara nova e com novas ferramentas. O novo portal online do ObservaSampa reúne os principais dados e indicadores da cidade de São Paulo e possibilita ao munícipe e outros interessados conhecer a realidade municipal e os resultados das políticas públicas de forma interativa e com transparência.  

A principal novidade do novo portal são os Painéis de indicadores, que oferecem visualizações de dados interativas. Nesse primeiro momento, os painéis sintetizam informações sobre oito temas: Educação, Moradia, Saúde, População, Meio Ambiente, Economia, Trabalho e Renda, Turismo e Assistência Social.  

Desenvolvida com tecnologias livres e em código aberto pela Secretaria Executiva de Planejamento e Entregas Prioritárias (SEPEP) da Secretaria de Governo Municipal, em parceria com a Secretaria Municipal de Inovação e Tecnologia (SMIT), a nova interface do portal do ObservaSampa também permite ao usuário explorar de forma mais ágil e fácil os 679 indicadores da cidade de São Paulo disponibilizados atualmente pelo Observatório 

O projeto de reestruturação do Observatório de Indicadores da Cidade de São Paulo não se esgota por aqui. Por meio de uma parceira recém-estabelecida com a Fundação SEADE, do Governo do Estado de São Paulo, a equipe de SEPEP irá disponibilizar em breve novos painéis e análises de dados sobre a cidade baseados em evidências extraídas direto da fonte, com atualização automática.  

O ObservaSampa teve suas origens como uma iniciativa de Governo Aberto da Cidade de São Paulo, em 2014. Nesses oito anos de existência, já passou pela antiga Secretaria de Gestão e também pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano, sendo transferido para SEPEP, via decreto no 6.1036, em fevereiro de 2022. Desde então, a equipe da Coordenadoria de Avaliação e Gestão da Informação (CAGI) de SEPEP tem trabalhado na manutenção e reformulação da plataforma e de suas funcionalidadesO projeto é desenvolvido por servidores da Prefeitura, em um processo de criação de capacidades estatais que tem por objetivo consolidar uma equipe de excelência em ciência de dados e análise de políticas públicas baseada em evidências, garantindo ao cidadão o acesso e facilitando sua compreensão sobre os dados e indicadores da cidade de São Paulo.  

 

Última Atualização: 03/11/2022 17:05:18

ObservaSampa é certificado pela ONU-Habitat como membro da rede global de observatório urbano